Não quero amor, quero paixão.
O amor é coisa fria ,
filho da amizade com a compreensão.
A paixão, qual som de violinos,
é dor, é sangue, é desatino,
é querer possuir possuindo;
é querer ainda mais, pois não atino
em como conter tal vulcão.
Quero lanhar tua pele (que é tão macia),
macular essa beleza que me endoida,
explodir em delírio e fantasia,
numa noite sem fim,
quero o teu querer tão imperfeito
de defeitos e caprichos mil,
e te quero muito além da saudade,
te quero na eternidade desse instante,
e quero ousar versar um verso de paixão latente
com teus cabelos de serpente...
Allan Julianelli
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