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março 08, 2006

Ser Mulher...


Ser mulher é amar calada,
Ser muito desejada,
É estar sempre linda,
Saber compor uma mesa,
Ser loba faminta na cama,
É saber falar, e muito mais
saber calar,
É ser guerreira, enfrentar a dor,
a doença, o desemprego, o desamor,
E mesmo assim, sorrir, falar de amor,
Ser mulher é saber ser homem ser criança,
É virar bicho se for preciso,
P’ra se defender, p’ra se proteger,
Deixar de sofrer...
Ser mulher, é ser frágil, carente,
É também ser forte, independente,
É ser mãe, amante, profissional, enfermeira,
Ser mulher é ser acima de tudo valente!
É amar, amar, amar, amar e amar também.
Ser mulher...


Silvana Cervantes

março 05, 2006

Minha Perdição!


Não posso evitar...
Olhar pra você, na sua roupagem linda, brilhante,
sentir seu cheirinho,
não resisto...
Tenho que te despir,
lamber todinho,
morder devagarinho, pedacinho por pedacinho...
Engolir todo!
Nada neste mundo pode ser mais gostoso...
Por mais que seja proibido, eu não resisto,
é minha perdição, meu pecado, meu tormento.
Quanto mais proíbem, mais te quero.
Não sei viver sem você.
Sou capaz de enlouquecer, quando não o tenho por perto.
Você é minha alegria minha seretonina, minha glicose...
Meu companheiro, meu querido
meu CHOCOLATE!!!


Silvana Cervantes

março 04, 2006

Permita


Permita que eu seja teu par
Nas danças da vida
Nos salões do coração bailar...
Envolvidos pelas notas musicais
Tocadas pelas orquestras triunfais
Tal qual bailado nas nuvens,
Cingindo forte minha cintura,
Dancemos juntos nas tribulações
Da vida, de nossos corações
Tão sofridos, camuflados...
Sigamos entrelaçados pelos corpos
Pelos desejos, pelos anseios, pela dor
Bailemos, meu amor...
Permita que através da dança,
Te mostre o que é Júbilo
O que é regozijo,
O que é amar...
Permita!!!!!!!!!

Silvana Cervantes

fevereiro 27, 2006

Louca


Sou mesmo muito louca...
Vivo as quatro estações num só dia.
Sinto n' alma o frio do Inverno
Que me faz pedir colo, choro, imploro
Logo me recobro,
vou ao trópicos
Muito quente quem encosta derrete
Subo as paredes,
escalo desejos de Verão
Mostro tudo...
Vou ao extremo
Depois me fecho no Outono,
Fico cinza,
relembro o passado,
me fecho
Não quero ver ninguém
Mas,
ela sempre vem...
A Primavera da minha alma,
Trazendo a esperança de dias melhores
Sonhos realizar,
fantasias a tilintar
Sou também Peter Pan,
eterna criança
Que embora não queira crescer,
Cresce com os impasses da vida
Num segundo,
sou mãe,
sou pai,
sou tia,
sou o anjo,
o demónio,
luz e escuridão.
Sou deserto,
sou oásis
O bem,
o mal necessário...
Super mulher,
frágil menina.
Muito louca,
muito...


Silvana Cervantes