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maio 23, 2006

Gaivota

Cortando nuvens
Plainando ao vento
Asas abertas
Em voos rasantes
Mergulhas no mar
Tua visão é pura magia
Quisera poder
Em tuas asas voar
Descobrir mundos
Dormir ao relento
Beijar o sol
Abraçar a lua
Ter o topo das árvores como abrigo
E o mar como refúgio
Ir sem ter volta
Ser dona de mim
Livre, leve e solta
Como a ti
Gaivota


Angela Bretas

maio 07, 2006

Dádiva Divina

Filhos são uma dádiva
Nascem como a alvorada
Chegam trazendo a anunciação
de um novo dia,
de uma nova vida,
de uma nova conquista...
Com o passar dos anos,
florescem tal qual botão em flor,
desabrocham como rosas floridas,
enfeitando e encantando
o jardim da vida...
Portanto filhos, perdoem-me:
Se nos momentos de repressão
fui por demais severa...
Se no corre-corre do dia a dia
não ofereci a vocês o sorriso que necessitavam...
Se no meu aprendizado em ser mãe,
usei-os como cobaia de meus erros...
Se na minha ânsia de guiar,
esqueci que vocês já conseguem
caminhar sozinhos...
Aproveito este momento especial
do Dia das Mães,
e ofereço a vocês o meu abraço,
que por vezes esqueci de dar...
Dou-lhes meu carinho,
que nunca há-de faltar...
Oferto-lhes o meu amor,
que é eterno...
Concedo-os novamente a vida,
pois vocês são minha vida também!
Vocês estarão sempre comigo
Faça sol ou faça chuva
Noite ou dia
Ano após ano
Enchendo minha vida de felicidade,
Meus olhos de optimismo,
e meu coração
de sonhos
e esperanças!

Angela Bretas

abril 30, 2006

Aprendizado Constante

Procuro nas nuvens,
decifrar o tempo...
Busco na brisa,
o carinho de um afago...
Encontro no sol,
raios de luz..
Reconheço na natureza,
reflexos de paz...
Espero que o dia,
me mostre um caminho...

Anoitece,
Procuro na lua,
decifrar a beleza...
Busco nas estrelas,
a certeza de tudo...
Encontro no universo,
um cantinho secreto...
Reconheço no ar,
a certeza da vida...
Espero que a noite,
me presenteie com um novo amanhecer...


Angela Bretas

janeiro 17, 2006

Perdidos


Você para mim
Eu sem você
Sozinhos
Perdidos
Buscando respostas
Que são indecisas
Remotas
Constantes
Sem saber se há fim
Sem querer começar
E assim deixar de lado
A paixão
A emoção
Levados somente
Pela razão da vida
Esta vida perdida
Machucada
Confusa
Que nos dá um presente
Mas
Não mostra a saída...

Ângela Bretas

novembro 25, 2005

Devaneios


Rolo na cama
Não consigo dormir
Fecho os olhos
Vejo você...
Levanto
Caminho na casa
Bebo uma água
Abro a porta
Olho pra lua
Penso em você...
Volto pro quarto
Acendo a luz
Abro um livro
Não consigo ler
Visualizo você...
A cama vazia
Grande e fria
Abraço meu travesseiro
Sinto você...
O dia amanhece
Olhos cansados
Cabeça pesada
Cadê você?
Abro a janela
Contemplo a rua
Vejo o sol
A mente viaja
...e vai de encontro a você!

Ângela Bretas

novembro 17, 2005

Sem Limites


Por um momento
meu corpo foi tua morada,
teu pedaço de paraíso,
fonte da juventude, pura de prazer,
sem limites...
Por um momento
teu corpo foi meu refúgio,
meu palmo de inferno,
poço de desejos recebidos
sem limites...
Por um momento
nossos corpos
ultrapassaram conceitos,
navegamos em ondas explícitas
sem limites...
Por um momento
desfeitos de emoções
refeitos de carinhos
satisfeitos
bebemos desta fonte
mergulhamos neste poço
descobrimos néctares
sem limites...

Ângela Bretas

novembro 13, 2005

Me Ame Assim...


Sua boca...
Seu cheiro...
Seus beijos...
Suas mãos...
Sua voz...
Sua barba...
Roçando minha pele
Me arrepiando de desejos...
Seu jeito de sorrir
De me amar
De me sentir
Me levando às nuvens...
Me carregando em seus braços...
Com carinhos e cuidados...
Com um brilho no olhar...
Com a paixão a palpitar...
Me dá vontade de ficar,
Para sempre...
Juntinhos
Só nós dois... sozinhos
Me queira sempre assim...
Com um amor que não tem fim...
Como um sonho bom da vida...
Que me presenteou com você...
Sarando assim minha ferida!

Ângela Bretas

novembro 10, 2005

Ato de Amar


Sentir na pele a paixão explodir
Num êxtase sem igual
Dois corpos unidos
Trémulos de ardor
Duas vidas entregues
Sem receio
Ou pudor
Ao ato total
Loucuras do amor
Prazer e ternura
Fortemente presente
Duas almas tão puras
Indecentes
Inocentes
Carentes
Entregues ao ato de completa fissura
Respiração ofegante
Gemidos ocultos
Suor escorrendo
Pele ardente
Latejante
Pulsante
A sensação que se sente
Que momentos assim
Repletos de tamanha emoção
Só acontecem
Plenamente
Realmente...
quando o amor está presente!

Ângela Bretas