Não tens culpa
se este amor nasceu como uma planta humilde
e ignorada,
que ninguém plantou, mas que vive e que cresce,
e afinal em meu peito criou fundas raízes
e todo em flores azuis de sonho se enfloresce...
Não tens culpa de nada...
Que culpa terás se meus olhos
nunca mais te esqueceram
assim tristes como estão,
e se encontrando desprevenido o pensamento,
entraste e chegaste ao coração?
Culpemos o Destino, ou ninguém...
E para que falar em culpa
se de nada estamos certos,
se serás sonho apenas,
sonho de olhos abertos,
fora do alcance da mão?. . .
se este amor nasceu como uma planta humilde
e ignorada,
que ninguém plantou, mas que vive e que cresce,
e afinal em meu peito criou fundas raízes
e todo em flores azuis de sonho se enfloresce...
Não tens culpa de nada...
Que culpa terás se meus olhos
nunca mais te esqueceram
assim tristes como estão,
e se encontrando desprevenido o pensamento,
entraste e chegaste ao coração?
Culpemos o Destino, ou ninguém...
E para que falar em culpa
se de nada estamos certos,
se serás sonho apenas,
sonho de olhos abertos,
fora do alcance da mão?. . .
J.G. de Araújo Jorge
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