E a vida foi recalcando-a
empurrando-a goela abaixo
sempre e sempre mais...
Como se fosse algo indigesto...
Parecia desenho animado...
marteladas...umas sobre as outras...
mas ela saia inteira...
Como um prego entrando na madeira
e saindo do outro lado
Até que um dia resolveu ser espinho de roseira
pontinha afiada
todos que curiosamente o tocavam,
se feriam...
Foram tantas as marteladas
que a ponta ficou fina
afiada, e afinada
como língua ferina e felina...
Não mais se controlava,
tudo dizia, repetia e respondia...
rebelde, ninguém a domava...
minto, ninguém não...só a necessidade!
Uma grande e eterna mágoa,
a se defender constantemente!
Esqueceu-se de ser açúcar
doce como mel
endureceu...
Hoje, só tem profundas marcas!
empurrando-a goela abaixo
sempre e sempre mais...
Como se fosse algo indigesto...
Parecia desenho animado...
marteladas...umas sobre as outras...
mas ela saia inteira...
Como um prego entrando na madeira
e saindo do outro lado
Até que um dia resolveu ser espinho de roseira
pontinha afiada
todos que curiosamente o tocavam,
se feriam...
Foram tantas as marteladas
que a ponta ficou fina
afiada, e afinada
como língua ferina e felina...
Não mais se controlava,
tudo dizia, repetia e respondia...
rebelde, ninguém a domava...
minto, ninguém não...só a necessidade!
Uma grande e eterna mágoa,
a se defender constantemente!
Esqueceu-se de ser açúcar
doce como mel
endureceu...
Hoje, só tem profundas marcas!
Margaret Pelicano
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