abril 27, 2006

Um Poema de Ilusão Efémera

Eu li teu poema escrito ao vento
e, percebi que indeciso te sentias.
Se falavas em amor ou não…
Se dizias ou não o “eu te amo”,
vontade de responder não me faltou.
E, aqui me tens neste momento a
dizer-te:
- Se para mim fossem teus belos versos…
- Se para meus olhos brilhassem os
teus singelos,
eu de amor me fartaria feliz em encantos mil.
Não preciso ouvir “eu te amo”, amor se sente
e, não há expressão em palavras que o traduza.
- Bastaria que estampasses em teu riso largo,
em afecto que seria meu,
este afecto que é tão teu,
que em mim vibraria,
e perduraria até a morte.
Mas que morte?
- A morte dos sentimentos.
E, se não me leres no que sou,
de nada mais adiantará escrever-te,
nada sabes do que SOU.
Enfim, tenho dito e concluo;
- Isto é e, foi só um poema de ilusão
efémera!

Anna Paes

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