Das noites de néon que celebramos
perdura a chama
e queimam ainda meus lábios
as memórias
que não se dissolvem nos dias
Cada gesto novo
recomeça a viagem, a descoberta,
e no amplexo das tuas coxas, perdida
eu reencontro
os sons e os cheiros
num lugar qualquer de mim guardados,
antes de partir
Entre os meus e os teus olhos
estende-se a languidez cúmplice
decifrando sinais
de velhos amantes,
da tua à minha boca
a curta distancia
de um sopro vai
e tudo em nós se mistura...
em tuas mãos, o ritual do fogo se inicia
e cresce a lava do desejo
que nos arrasta
por entre sussurros e explosões
E é num mar de calmaria,
na embriaguez dos ópios naturais,
que nossos corpos
húmidos, quentes, saciados
desaguam.
perdura a chama
e queimam ainda meus lábios
as memórias
que não se dissolvem nos dias
Cada gesto novo
recomeça a viagem, a descoberta,
e no amplexo das tuas coxas, perdida
eu reencontro
os sons e os cheiros
num lugar qualquer de mim guardados,
antes de partir
Entre os meus e os teus olhos
estende-se a languidez cúmplice
decifrando sinais
de velhos amantes,
da tua à minha boca
a curta distancia
de um sopro vai
e tudo em nós se mistura...
em tuas mãos, o ritual do fogo se inicia
e cresce a lava do desejo
que nos arrasta
por entre sussurros e explosões
E é num mar de calmaria,
na embriaguez dos ópios naturais,
que nossos corpos
húmidos, quentes, saciados
desaguam.
Ângela Santos
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