Quem ama sente ciúmes,
Muito ou pouco não importa,
Mas sente sim.
Quem deixou de amar
Já não se importa e deixa o outro
Totalmente à vontade,
Para que ele próprio possa estar também assim.
Quem ama - vez por outra -
Dá uma patrulhada no território
E delimita as suas fronteiras.
Quem deixou de amar
Já não fiscaliza, é frio,
Controlado e jamais perde as estribeiras.
Quem ama sempre acha tempo
E encontra um jeito
Para estar com seu amor.
Quem deixou de amar
Vai postergando sem pressa,
Deixando que o vento sopre a seu favor.
Quem ama faz perguntas pessoais
E usa muito o pronome "nós".
Quem deixou de amar
Conversa banalidades
E esquece o significado
Do advérbio "a sós ".
Quem ama quer saber da vida do outro
Com detalhes e transparência.
Quem deixou de amar
Se esquiva e não cobra do outro mais nada,
Nem ao menos coerência.
Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas
E com muito carinho dá um jeitinho
De marcar presença.
Quem deixou de amar
É pródigo em desculpas e pretextos
Com os quais passa um verniz
Para disfarçar a indiferença.
Quem ama é naturalmente fiel
E está sempre voltado
Às necessidades do outro ser.
Quem deixou de amar
Só é fiel a si próprio
E ao seu bem estar
E já não percebe os danos que causa,
Querendo ou sem querer.
Quem ama, mas não pode corresponder
Por imperativos das circunstâncias,
Abre o jogo e usa de sinceridade.
Quem deixou de amar
Não descarta o outro do baralho,
Para o caso de uma eventualidade.
Será que neste momento
Tu Amas ou deixaste de Amar?
Se já não Amas,
Com certeza irás te calar
Ou talvez até dizer:
- Face ao exposto, nada tenho a declarar!!
Muito ou pouco não importa,
Mas sente sim.
Quem deixou de amar
Já não se importa e deixa o outro
Totalmente à vontade,
Para que ele próprio possa estar também assim.
Quem ama - vez por outra -
Dá uma patrulhada no território
E delimita as suas fronteiras.
Quem deixou de amar
Já não fiscaliza, é frio,
Controlado e jamais perde as estribeiras.
Quem ama sempre acha tempo
E encontra um jeito
Para estar com seu amor.
Quem deixou de amar
Vai postergando sem pressa,
Deixando que o vento sopre a seu favor.
Quem ama faz perguntas pessoais
E usa muito o pronome "nós".
Quem deixou de amar
Conversa banalidades
E esquece o significado
Do advérbio "a sós ".
Quem ama quer saber da vida do outro
Com detalhes e transparência.
Quem deixou de amar
Se esquiva e não cobra do outro mais nada,
Nem ao menos coerência.
Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas
E com muito carinho dá um jeitinho
De marcar presença.
Quem deixou de amar
É pródigo em desculpas e pretextos
Com os quais passa um verniz
Para disfarçar a indiferença.
Quem ama é naturalmente fiel
E está sempre voltado
Às necessidades do outro ser.
Quem deixou de amar
Só é fiel a si próprio
E ao seu bem estar
E já não percebe os danos que causa,
Querendo ou sem querer.
Quem ama, mas não pode corresponder
Por imperativos das circunstâncias,
Abre o jogo e usa de sinceridade.
Quem deixou de amar
Não descarta o outro do baralho,
Para o caso de uma eventualidade.
Será que neste momento
Tu Amas ou deixaste de Amar?
Se já não Amas,
Com certeza irás te calar
Ou talvez até dizer:
- Face ao exposto, nada tenho a declarar!!
Fátima Irene Pinto
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