Teci durante a noite a teia astuciosa dum poema. Armei o laço ao sol que há-de nascer. Rede frágil de versos. É nela que o meu sono se futura Eterno e natural, Embalado na própria sepultura. Vens ou não vens, agora astro real, Doirar os fios desta baba impura?
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