Ignorantes que são do poder da noite
Eles dormem. Eu caminho a esmo
Sob estrelas oriundas de tempos mortos
Ainda reflectindo mistérios e segredos
À minha paixão por desvendá-los.
Visto-me da noite como de um manto
E nele me transformo no ser que sou
Criatura das sombras, vestida apenas
Pelo manto de um céu estrelado.
O vento que és tu, soprando a esmo
Encontra-me desnuda sob a noite.
Tu, criatura também do que não tem origem
Sussurras, dizendo ao meu ouvido:
Eu te cobrirei mais do que a noite.
Eu te contarei segredos mais profundos
Do que a luz milenar de estrelas.
Eu te cercarei e te darei sossego
E no meu regaço te responderei.
Por segundos alucinantes esqueço tudo
E sigo tua voz de vento. Retiro o manto
E despida até da noite, espero
Mas nada escuto... Tu não respondes.
Esquivo, impaciente, frio - tu te aquietas
E minhas perguntas caem no vazio...
Recalcitrante, cubro-me outra vez do manto
Agora escuro. Busco estrelas em meu pranto
E encontro-as - escorrendo-me pela face...
Eles dormem. Eu caminho a esmo
Sob estrelas oriundas de tempos mortos
Ainda reflectindo mistérios e segredos
À minha paixão por desvendá-los.
Visto-me da noite como de um manto
E nele me transformo no ser que sou
Criatura das sombras, vestida apenas
Pelo manto de um céu estrelado.
O vento que és tu, soprando a esmo
Encontra-me desnuda sob a noite.
Tu, criatura também do que não tem origem
Sussurras, dizendo ao meu ouvido:
Eu te cobrirei mais do que a noite.
Eu te contarei segredos mais profundos
Do que a luz milenar de estrelas.
Eu te cercarei e te darei sossego
E no meu regaço te responderei.
Por segundos alucinantes esqueço tudo
E sigo tua voz de vento. Retiro o manto
E despida até da noite, espero
Mas nada escuto... Tu não respondes.
Esquivo, impaciente, frio - tu te aquietas
E minhas perguntas caem no vazio...
Recalcitrante, cubro-me outra vez do manto
Agora escuro. Busco estrelas em meu pranto
E encontro-as - escorrendo-me pela face...
Dalva Agnes
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