fevereiro 23, 2006

Vento


Na noite,
tolhida em solidão,
escuto o sibilar do vento,
tão forte que alcança
minha alma com gritos de agonia!
Seu lamento vem de entre as dores,
descamando meu coração causando
treva e frio no meu peito!
A alma descoberta, pálida, cansada,
que com a dor da ausência consome,
em fogo sangra!
Nas distâncias sem fim,
morrerei de aflição e de Saudade,
e tudo pelo aroma de teus Beijos!

Efigênia Mallemont

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